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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desabafo

Oi amigos, enquanto ouvem esta linda musica, pensem e orem pelos que estão neste momento sofrendo com a pobreza, com as doenças, com a violência, com ingratidão, com injustiças, com desrespeito.
Enquanto muitos comem do bom e do melhor, outros, procuram sua alimentação, nos lixões.
Não podemos ser indiferentes, aos que passam por tais problemas.
Agora nesta época de festas, não sei o porquê me sinto vulnerável, ao sofrimento.
Não que em outras datas, eu seja indiferente. Mas é que a vontade é tanta de ter o poder de acabar com o sofrimento alheio, que fico muito mais sensível nesta época do ano.
Assim sendo, fico até com maus pensamentos.
È justo?
Porque uns tanto, outros nada?
Porque tantas doenças?
Porque tanta violência?
Porque tanta injustiça?
Porque tanto desrespeito?
Porque tanto abandono?
Não existe resposta para tudo isso.
Então devo me conformar em fazer o pouco que faço. Agradecer a Deus o que tenho, e pedir a ele misericórdia aos que nada tem, e que sofrem com algum desses problemas que citei.
Beijo a todos. Desculpem o desabafo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sábio-humano

Leiam, releiam e digam se são ou não sábias palavras.

Sinto vergonha de mim 
por ter sido educador de parte desse povo, 
por ter batalhado sempre pela justiça, 
por compactuar com a honestidade, 
por primar pela verdade 
e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra. 




Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia, 
pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, 
simples e abominavelmente, 
a derrota das virtudes pelos vícios, 
a ausência da sensatez no julgamento da verdade, 
a negligencia com a família, célula-mater da sociedade, 
a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo, 
buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo. 




Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, 
sem despejar meu verbo, 
a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade, 
a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, 
a tantos "floreios" para justificar atos criminosos, 
a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar", 
voltar atrás e mudar o futuro. 




Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, 
enveredando por caminhos que não quero percorrer... 




Tenho vergonha da minha impotência, 
da minha falta de garra, 
das minhas desilusões e do meu cansaço. 




Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, 
vibro ao ouvir meu Hino 
e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor 
ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.




Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!




De tanto ver triunfar as nulidades, 
de tanto ver prosperar a desonra, 
de tanto ver crescer a injustiça, 
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, 
o homem chega a desanimar da virtude, 
a rir-se da honra, 

A ter vergonha de ser honesto
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